Início da Paralisação
Na manhã desta sexta-feira (26), cerca de 2 mil trabalhadores da General Motors (GM) em São José dos Campos, SP, realizaram uma paralisação em protesto contra demissões recentes. A ação foi organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
Motivo do Protesto
A paralisação foi motivada pela demissão de 50 funcionários na última semana. Segundo o sindicato, os cortes atingiram principalmente aposentados e trabalhadores lesionados, o que gerou grande insatisfação entre os empregados.
Duração e Local
A paralisação ocorreu dentro da fábrica da GM, das 13h às 15h. Durante esse período, a produção foi interrompida, afetando a fabricação de veículos como a Chevrolet S10 e a Trailblazer. A ação foi uma resposta imediata às demissões e uma forma de pressionar a empresa a reconsiderar suas decisões.
Reivindicações dos Trabalhadores
Os trabalhadores exigem a reintegração dos demitidos e a garantia de estabilidade no emprego. Além disso, caso as demissões sejam inevitáveis, o sindicato pede a implementação de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para minimizar os impactos negativos.
Resposta da GM
A General Motors afirmou que as demissões fazem parte de um plano de reestruturação e redução de custos. A empresa não se manifestou oficialmente sobre a paralisação, mas uma reunião entre a montadora e o sindicato está agendada para a tarde desta sexta-feira.
Impacto na Produção
A paralisação afetou significativamente a produção na unidade de São José dos Campos. A interrupção temporária das atividades pode causar atrasos na entrega de veículos e impactar a cadeia de suprimentos da montadora.
Apoio da Comunidade
A ação dos trabalhadores recebeu apoio de diversos setores da comunidade local. Organizações e líderes comunitários expressaram solidariedade aos metalúrgicos, destacando a importância de preservar os empregos e garantir condições de trabalho justas.
Próximos Passos
O sindicato planeja novas assembleias para discutir os próximos passos da mobilização. Dependendo do resultado da reunião com a GM, novas paralisações podem ser organizadas. Os trabalhadores estão determinados a continuar lutando por seus direitos e pela reintegração dos colegas demitidos.