Para o Dr. Marcelo Madureira Montroni as dificuldades de interação social são um dos principais sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e podem afetar a capacidade de uma pessoa de se relacionar com os outros. Essas dificuldades podem incluir dificuldades em compreender as intenções e emoções dos outros, dificuldades em iniciar e manter conversas e dificuldades em fazer amigos.
As dificuldades de interação social no TEA podem incluir dificuldades na comunicação não verbal, como o uso de expressões faciais e gestos. Isso pode levar a dificuldades na interpretação das intenções e emoções dos outros, e pode dificultar a construção de relacionamentos sociais.
Como afirma o médico Dr. Marcelo Madureira Montroni algumas pessoas com TEA podem ter dificuldades em iniciar e manter conversas, devido às dificuldades na compreensão da linguagem oral e na expressão verbal. Isso pode levar a dificuldades em fazer amigos e participar de atividades sociais.
Pessoas com TEA também podem ter interesses restritos e comportamentos repetitivos que podem dificultar a interação social. Por exemplo, uma pessoa com TEA pode se concentrar exclusivamente em um assunto específico e não estar interessada em conversar sobre outros assuntos, o que pode dificultar a construção de relacionamentos.
A intervenção precoce é importante para ajudar as pessoas com TEA a desenvolver habilidades de interação social. Segundo o médico Dr. Marcelo Madureira Montroni: Isso pode incluir terapia comportamental, terapia ocupacional e intervenção educacional. A terapia comportamental pode ajudar a desenvolver habilidades de comunicação não verbal e habilidades sociais, enquanto a terapia ocupacional pode ajudar a encontrar atividades que sejam gratificantes e ajudem a desenvolver relacionamentos sociais. A intervenção educacional pode ajudar a desenvolver habilidades de interação social em ambientes escolares e comunitários.
Algumas pessoas com TEA podem precisar de suporte adicional, como educação especial ou grupos de apoio para pessoas com TEA e suas famílias. Isso pode ajudar a fornecer informações e recursos para ajudar as pessoas com TEA e suas famílias a entender as dificuldades de interação social e encontrar maneiras de ajudar a pessoa a se relacionar com os outros.
Para o médico Dr. Marcelo Madureira Montroni é de extrema importância lembrar que as dificuldades de interação social no TEA são variáveis e que cada pessoa é única e pode apresentar dificuldades diferentes e em graus diferentes. É importante tratar as pessoas com compreensão e compaixão e lembrar que essas dificuldades são uma parte da condição.
Além disso, o médico Dr. Marcelo Madureira Montroni sempre diz que devemos envolver as pessoas com TEA e suas famílias no processo de intervenção e apoio. Isso pode incluir fornecer informações e recursos para ajudar as famílias a entender as dificuldades de interação social e encontrar maneiras de ajudar a pessoa a se relacionar com os outros no dia a dia. Pode também incluir trabalhar com as famílias para desenvolver estratégias de comunicação eficazes e adaptar o ambiente para ajudar a pessoa a se relacionar melhor.
Não podemos esquecer que as dificuldades de interação social não são uma escolha e não são um sinal de má vontade ou má educação. É importante tratar as pessoas com compreensão e compaixão e lembrar que essas dificuldades são uma parte da condição. Além disso, é importante ter em mente que as pessoas com TEA também podem ter habilidades sociais subestimadas e é importante trabalhar para compreender a perspectiva delas.
Explica o médico Dr. Marcelo Madureira Montroni que as dificuldades de interação social são um dos principais sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e podem afetar a capacidade de uma pessoa de se relacionar com os outros. Essas dificuldades podem incluir dificuldades em compreender as intenções e emoções dos outros, dificuldades em iniciar e manter conversas e dificuldades em fazer amigos.