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Escola Cívico-Militar em São Paulo é Adiada Novamente
A tentativa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de implementar o Programa Escola Cívico-Militar nas escolas estaduais da capital paulista enfrentou mais um revés. A decisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) de suspender a contratação de policiais para o programa somou mais um adiamento na implementação do projeto, que já havia sido adiado três vezes desde sua sanção em maio de 2024.
A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) havia previsto que os agentes começassem a trabalhar nas unidades escolares nesta segunda-feira (8), mas a decisão do TCE-SP tornou impossível a implementação do programa. A suspensão da contratação de policiais para o Programa Escola Cívico-Militar é resultado de uma decisão tomada na última quarta-feira (3) e foi motivada pela necessidade de se garantir que as contratações sejam feitas de acordo com a legislação vigente.
A implementação do Programa Escola Cívico-Militar havia sido um dos principais projetos da gestão Tarcísio de Freitas, que busca encampar o projeto bolsonarista na educação estadual. O programa visa criar uma escola cívica e militar nas unidades escolares, com a finalidade de preparar os alunos para a vida em sociedade e para a defesa do país. No entanto, desde sua sanção, o projeto enfrentou várias críticas e resistências por parte da comunidade educacional e de outros setores.
A decisão do TCE-SP é mais um revés para o governador Tarcísio de Freitas na tentativa de implementar o Programa Escola Cívico-Militar. A suspensão da contratação de policiais para o programa somou mais um adiamento na implementação do projeto, que já havia sido adiado três vezes desde sua sanção em maio de 2024. A comunidade educacional e outros setores continuam a criticar a implementação do Programa Escola Cívico-Militar, argumentando que o projeto não tem como objetivo principal a educação dos alunos, mas sim a promoção da ideologia bolsonarista.
A suspensão da contratação de policiais para o Programa Escola Cívico-Militar também gerou preocupações sobre a segurança nas unidades escolares. A presença de agentes armados em ambientes educacionais pode ser vista como uma medida excessiva e inapropriada, especialmente em um contexto em que a violência é um problema sério no país. Além disso, a implementação do Programa Escola Cívico-Militar também gerou preocupações sobre o impacto na qualidade da educação nos estados.
A decisão do TCE-SP de suspender a contratação de policiais para o Programa Escola Cívico-Militar é um passo importante em direção à proteção dos alunos e da comunidade educacional. A implementação do programa deve ser feita com cuidado e respeito às necessidades e preocupações da comunidade, e não como uma medida de promoção da ideologia bolsonarista. É hora de reavaliar a prioridade do Programa Escola Cívico-Militar e de buscar soluções que priorizem a educação e a segurança dos alunos.