Fernando Bruno Crestani, especialista no assunto, informa que a segurança cibernética no setor imobiliário é um tema de relevância crescente, especialmente em um contexto onde a digitalização de processos se tornou regra. A proteção de dados de clientes e de transações digitais é vital para garantir a integridade das operações e a confiança dos consumidores. Nesse setor, os riscos associados a ataques virtuais não afetam apenas a privacidade, mas também a viabilidade dos negócios.
Crescimento digital e os desafios da segurança cibernética no setor imobiliário
Nos últimos anos, o setor imobiliário passou por uma transformação significativa, adotando sistemas digitais para contratos, pagamentos, assinaturas eletrônicas e armazenamento de documentos. A segurança cibernética no setor imobiliário, portanto, deixou de ser uma questão apenas técnica e passou a ser estratégica. As informações sensíveis manipuladas nessas plataformas — como CPF, comprovantes de renda, dados bancários e registros de propriedade — exigem proteção rigorosa.
De acordo com Fernando Bruno Crestani, os profissionais da área devem estar atentos não apenas à tecnologia utilizada, mas também aos protocolos de governança digital. Isso significa adotar políticas internas de cibersegurança, realizar treinamentos periódicos e acompanhar as regulamentações, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que impõe responsabilidade direta sobre o tratamento de dados pessoais.
Principais ameaças à cibersegurança no setor imobiliário
A atuação criminosa no ambiente virtual se manifesta de diferentes formas, e o setor imobiliário tem se tornado alvo frequente de ataques como phishing, ransomware, engenharia social e interceptação de e-mails. Quando uma imobiliária ou construtora sofre esse tipo de violação, os prejuízos vão muito além dos financeiros. A confiança do cliente e a imagem da marca também ficam gravemente comprometidas.
Fernando Bruno Crestani frisa que, muitas vezes, os ataques bem-sucedidos ocorrem devido a brechas simples, como senhas fracas, compartilhamento indevido de acessos ou ausência de autenticação em dois fatores. Portanto, a prevenção deve ser constante e abrangente, com foco tanto em tecnologia quanto em comportamento organizacional.

Boas práticas para a proteção de dados e transações imobiliárias
Para garantir uma segurança cibernética eficaz no setor imobiliário, é essencial adotar um conjunto de medidas integradas. Entre elas, destacam-se a criptografia de dados, o uso de firewalls de próxima geração, backups automáticos e monitoramento contínuo dos sistemas. Esses recursos ajudam a reduzir o risco de perdas, vazamentos e fraudes durante as transações.
Além das soluções técnicas, Fernando Bruno Crestani ressalta a importância de investir em capacitação interna. Treinar funcionários para reconhecer tentativas de golpe e seguir boas práticas de segurança é tão importante quanto adquirir softwares sofisticados. Ele aponta que o fator humano ainda é um dos principais pontos de vulnerabilidade dentro das empresas.
Tecnologia a favor da cibersegurança imobiliária
O avanço tecnológico também oferece ferramentas poderosas para fortalecer a segurança cibernética no setor imobiliário. O uso do blockchain em contratos, por exemplo, tem revolucionado a maneira de validar documentos, tornando-os praticamente imutáveis e invioláveis. Já a inteligência artificial permite detectar comportamentos anômalos em tempo real, antecipando possíveis ameaças.
Nesse sentido, Fernando Bruno Crestani analisa que as empresas do setor devem aproveitar a inovação como aliada. Segundo ele, integrar tecnologias emergentes ao cotidiano das imobiliárias representa não apenas um ganho em eficiência, mas também uma blindagem contra fraudes e vazamentos de dados.
A segurança como diferencial competitivo no mercado imobiliário
Investir em segurança cibernética no setor imobiliário vai além da proteção: representa também um diferencial competitivo. Empresas que demonstram responsabilidade com os dados de seus clientes são percebidas como mais confiáveis e éticas. Isso contribui para atrair investidores, fidelizar compradores e ampliar o alcance da marca no ambiente digital.
Fernando Bruno Crestani destaca que a segurança da informação precisa ser incorporada à cultura empresarial. Ele elucida que, ao priorizar essa área, o setor se torna mais preparado para lidar com as exigências do mercado atual e com os desafios tecnológicos que ainda estão por vir.
Autor: Ricky Jones